Arquivo EAAES - ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DO ESPÍRITO SANTO

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Código de referência

EAAES

Título

ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DO ESPÍRITO SANTO

Data(s)

  • 1909 - 1942 (Produção)

Nível de descrição

Arquivo

Dimensão e suporte

Este fundo é formado por Séries documentais divididas em classes conforme suas atividades e, possui 1 Dossiê de Coleção Fotográfica.

Zona do contexto

Nome do produtor

(1909 - 1937)

História administrativa

Em 1909 foram criadas 18 escolas profissionalizantes no Governo Federal, governo de Nilo Peçanha, denominando-se Escola de Aprendizes Artífices do Espírito Santo. Segundo Cunha (2000), a criação dessas instituições de formação para o trabalho de artífices foi “[...] o acontecimento mais marcante do ensino profissional na Primeira República”. Estas escolas constituíram-se no primeiro sistema de ensino Federativo.
A Escola foi regulamentada pelo Decreto 7.763 de 13 de outubro de 1909 e, posteriormente, modificado pelo Decreto 9.070 de 25 de outubro de 1910, com o propósito de formar profissionais artesãos, voltados para o trabalho manual.
A formação profissional nos cursos de artífices oferecida pela Escola aos menores carentes atendia a demanda por trabalhadores requeridos pelas oficinas e pequenas indústrias (PINTO, p. 31).
> Decreto 7.556 de 23 de setembro de 1909, do Ministerio da Agricultura, Industria e Commercio, as Escolas de Aprendizes e Artífices em vários estados da federação. http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/decreto_7566_1909.pdf
> Decreto 9.070 de 25 de outubro de 1910, com o propósito de formar profissionais artesãos, voltados para o trabalho manual - http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-9070-25-outubro-1911-525591-publicacaooriginal-1-pe.html

Nome do produtor

(1937-1942)

História administrativa

Ainda em 1937, o Decreto n.º 378 reestruturou o Ministério da Educação e Saúde e transformou as antigas Escolas de Aprendizes Artífices em liceus industriais. Assim, “por força da Lei n.º 378/37, a Escola de Aprendizes Artífices do Espírito Santo passou a ser denominada de Liceu Industrial de Vitória”, mas ainda estava localizada na Rua Presidente Pedreira sem sofrer muitas transformações (GITEC, 1969, p.12). A ausência de dados sobre o período de 1935 a 1941 não nos permite estabelecer nenhuma análise sobre mudanças de ordem qualitativa ou quantitativa (Marcelo Lima, p. 50).

Entidade detentora

História do arquivo

O acervo formou-se por doações e recolhimento de arquivos do Ifes, em 1996 quando era ETFES, após a primeira campanha para preservação da memória institucional, ação realizada pela biblioteca, do atual Ifes campus Vitória. Nestes trabalhos, o acervo foi inventariado e identificado.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Os documentos foram reunidos após campanha de recolhimento na instituição, estão sob a custódia da sala de memória, na Biblioteca no campus Vitória.

Zona do conteúdo e estrutura

Âmbito e conteúdo

O acervo pertinente ao fundo da EAAES corresponde aos documentos pertencentes da EAAES (de 1909 a 1937) e do também chamado LICEU (1937 a 1942), pois não houve mudança da estrutura administrativa com a instauração do Liceu no Espírito Santo (Lei n.º 378/37) e, assim mantiveram as mesmas funções e finalidades da Escola de Aprendizes e Artífices. As duas escolas correspondem então a um mesmo fundo de arquivo, o Fundo EAAES.
Nelas, eram oferecidos os cursos de Primário, Desenho, Eletricidade, Sapataria, Alfaiataria, Carpintaria/Marcenaria e Ferraria/Fundição. Poucos documentos foram guardados desses períodos. Estas escolas mantinham um modelo pedagógico correcional e assistencialista, que antes de pretender atender às demandas de um desenvolvimento industrial praticamente inexistente, obedeciam a uma finalidade moral de repressão: educar, pelo trabalho, os órfãos, pobres e desvalidos da sorte, retirando-os da rua (LIMA, 2010, p. 48).

Avaliação, selecção e eliminação

Não passível de avaliação. Fundos Fechados

Ingressos adicionais

Aceita-se

Sistema de organização

Ordenação alfanumérica

Zona de condições de acesso e utilização

Condições de acesso

Conforme Lei de Acesso a Informação

Condiçoes de reprodução

Por meio desta plataforma

Idioma do material

  • português do Brasil

Script do material

Notas ao idioma e script

Características físicas e requisitos técnicos

Documentos extremamente fragilizados, evita-se acesso ao físico, podendo usar a imagem deste objeto digital por meio desta plataforma

Instrumentos de descrição

Inventários e Relatórios do acervo, no local

Zona de documentação associada

Existência e localização de originais

Documentos originais estão na Sala de Memória da Biblioteca do Campus Vitória

Existência e localização de cópias

Unidades de descrição relacionadas

Os documentos da época do Liceu pertencem aos Fundos de Arquivo da EAAES

Zona das notas

Identificador(es) alternativo(s)

Pontos de acesso

Pontos de acesso - Assuntos

Pontos de acesso - Locais

Pontos de acesso de género

Zona do controlo da descrição

Identificador da descrição

BR ESIFES EAAES

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

ISAD (G)

Estatuto

Revisto

Nível de detalhe

Datas de criação, revisão, eliminação

05.12.2018

Línguas e escritas

  • português do Brasil

Script(s)

Fontes

Nota do arquivista

Manteve-se o Liceu na estrutura de Fundos de Arquivo da EAAES, dado que não houve mudança das funções exercidas no curto espaço de existência do Liceu, correspondendo apenas a uma mudança de nome.

Objeto digital (Matriz) zona de direitos

Objeto digital (Referência) zona de direitos

Objeto digital (Ícone) zona de direitos

Zona da incorporação

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