EAAES - ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DO ESPÍRITO SANTO

Área de identificação

tipo de entidade

Entidade coletiva

Forma autorizada do nome

EAAES - ESCOLA DE APRENDIZES E ARTÍFICES DO ESPÍRITO SANTO

Forma(s) paralela(s) de nome

  • Escola de Aprendizes e Artífices do Espírito Santo
  • EAAES

Formas normalizadas do nome de acordo com outras regras

Outra(s) forma(s) do nome

identificadores para entidades coletivas

BR

área de descrição

datas de existência

1909 - 1937

história

Em 1909 foram criadas 18 escolas profissionalizantes no Governo Federal, governo de Nilo Peçanha, denominando-se Escola de Aprendizes Artífices do Espírito Santo. Segundo Cunha (2000), a criação dessas instituições de formação para o trabalho de artífices foi “[...] o acontecimento mais marcante do ensino profissional na Primeira República”. Estas escolas constituíram-se no primeiro sistema de ensino Federativo.
A Escola foi regulamentada pelo Decreto 7.763 de 13 de outubro de 1909 e, posteriormente, modificado pelo Decreto 9.070 de 25 de outubro de 1910, com o propósito de formar profissionais artesãos, voltados para o trabalho manual.
A formação profissional nos cursos de artífices oferecida pela Escola aos menores carentes atendia a demanda por trabalhadores requeridos pelas oficinas e pequenas indústrias (PINTO, p. 31).
> Decreto 7.556 de 23 de setembro de 1909, do Ministerio da Agricultura, Industria e Commercio, as Escolas de Aprendizes e Artífices em vários estados da federação. http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/decreto_7566_1909.pdf
> Decreto 9.070 de 25 de outubro de 1910, com o propósito de formar profissionais artesãos, voltados para o trabalho manual - http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-9070-25-outubro-1911-525591-publicacaooriginal-1-pe.html

Locais

Instalada em 24 de fevereiro de 1910 na cidade de Vitória e situada na Rua Presidente Pedreira, perto do Campinho hoje denominado Parque Henrique Moscoso” (O GITEC, 1969, p. 12). Prédio grande com fachada de vidro e ferro.
A instalação da Escola de Aprendizes e Artífices foi em 24 de fevereiro de 1910, em uma residência particular alugada pelo governo na rua Presidente Pedreira nº 13, ficou lá até 1917 quando se transferiu para o nº 14.

A partir de 1937, passa a ser denominada Liceu Industrial do Espírito Santo, com instalações no mesmo local.

status legal

Fundos Fechados - não produz mais documentos

funções, ocupações e atividades

Objetivo de formar profissionais artesãos, operários e contra-mestres, voltados para o trabalho manual, mediante o ensino profissional primário e gratuito a menores.
Em 1911, ofertava os cursos Primário, Desenho, Eletricidade, Sapataria, Alfaiataria, Carpintaria/Marcenaria e Ferraria/Fundição,
Em 1916, ofertava os cursos de Desenho, Primário, Alfaiataria, Sapataria, Carpintaria/Marcenaria e Ferraria.

Mandatos/Fontes de autoridade

DECRETO Nº 7.566, DE 23 DE SETEMBRO DE 1909
Créa nas capitaes dos Estados da Escolas de Aprendizes Artífices, para o ensino profissional primario e gratuito. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/decreto_7566_1909.pdf . Acesso em: 23.11.2018

DECRETO Nº 7.763, DE 23 DE DEZEMBRO DE 1909
Altera os decretos ns 7.566 e 7.649, de 23 de setembro e 11 de novembro ultimos, referentes á creação de escolas de aprendizes artifices, nas capitaes dos Estados, e á nomeação de professores para os respectivos cursos noturnos - primario e de desenho.
Art. 1º Em cada uma das capitaes dos Estados da Republica, o Governo Federal manterá, por intermedio do Ministerio da Agricultura, Industria e Commercio, uma escola de aprendizes artifices, destinada ao ensino profissional primario e gratuito.
Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1900-1909/decreto-7763-23-dezembro-1909-525420-publicacaooriginal-1-pe.html . Acesso em: 23.11.2018

Decreto 9.070 de 25 de outubro de 1910.
Art. 1º. Em cada um dos Estados da Republica, o Governo Federal manterá, por intermedio do Ministerio da Agricultura, Industria e Commercio, uma escola de aprendizes artifices, destinada a ministrar gratuitamente o ensino profissional primario. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-9070-25-outubro-1911-525591-publicacaooriginal-1-pe.html . Acesso em: 23.11.2018.

Diretores da EAAES:
José Francisco Monjardim no período de 1910-1932
Dario Tavares Gonçalves no período de 1932-1936
Diretores do Liceu:
Dario Tavares Gonçalves no período de 1932-1936
Augusto Alfredo B.C. De Farias no período de 1936-1938
Antônio Carlos De Mello Barreto no período de 1938-1943

Estruturas internas/genealogia

1909 - vinculado ao Ministerio da Agricultura, Industria e Commercio (art.1º Dec. Nº 7.763, de 23 Dezembro de 1909).

contexto geral

Até a metade do século XX, a educação escolar da maioria da população, quando existia, restringia-se a uma formação para o aprendizado da leitura e da escrita. Os colégios profissionais ofertavam um ensino elementar para formação de artesãos (PINTO, p. 55).

Em 1911, ofertava os cursos Primário, Desenho, Eletricidade, Sapataria, Alfaiataria, Carpintaria/Marcenaria e Ferraria/Fundição,
Em 1916, ofertava os cursos de Desenho, Primário, Alfaiataria, Sapataria, Carpintaria/Marcenaria e Ferraria.

A partir de 1930, o currículo escolar da EAAES foi substancialmente acrescido com a inclusão de duas séries às quatro séries primárias, passando a formação profissional a ser de seis anos (PINTO, p. 37).

As atividades da EAAES se encerraram em 1937, quando passou a ser denominada Liceu Industrial, porém pouco se conhece sobre este período até 1942 (PINTO, p. 38).

Área de relacionamento

Área de ponto de acesso

Ocupações

Área de controle

Identificador do registro de autoridade

BR ESIFES - EAAES

Mantido por

Identificador da instituição

Regras ou convenções utilizadas

Status

Versão preliminar

Nível de detalhamento

Completo

Datas de criação, revisão e eliminação

28.11.2018

Idioma(s)

Sistema(s) de escrita(s)

Fontes

Notas de manutenção

  • Área de Transferência

  • Exportar

  • EAC