ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA

Identity area

Type of entity

Corporate body

Authorized form of name

ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA

Parallel form(s) of name

  • Escola Técnica de Vitória

  • ETV

Standardized form(s) of name according to other rules

    Other form(s) of name

      Identifiers for corporate bodies

      BR ESIFES - ETV

      Description area

      Dates of existence

      1942-1965

      History

      Os colégios profissionais ofertavam um ensino elementar para formação de artesãos. Somente em 1942, por meio da Reforma Gustavo Capanema, o ensino profissional foi organizado e estruturado como parte integrante do sistema educacional brasileiro (PINTO, p. 25).
      Em 1942, pelo Decreto-Lei n.º 4.127, recebe a denominação de Escola Técnica de Vitória, sendo transferida do centro da cidade, no dia 11 de dezembro de 1942, para a Avenida Vitória em um prédio novo no bairro de Jucutuquara. Neste prédio seriam oferecidos os cursos de Artes do Couro, Alfaiataria, Marcenaria, Serralheria, Mecânica de Máquinas, Tipografia e Encadernação. Estes cursos industriais básicos exigiam, como pré-requisitos, os cursos primários.

      Places

      em 11 de dezembro de 1942, foi inaugurado o prédio onde funciona até hoje, na avenida Vitória em Jucutuquara. À época contava com internato e externato, oficinas e salas de aula. Após o ano de 1942, com um prédio novo, amplo e moderno, baseado em uma concepção de Educação Profissional estado-novista, a ETV passou a oferecer o refeitório a todos os alunos matriculados. O internato era destinado apenas aos alunos que vinham do interior e sua oferta chegava a 120 vagas. E imponência e a modernidade do prédio, construído em um 'terreno localizado ao mangue' se destacavam em meio à comunidade.

      Legal status

      Fundo Fechado

      Functions, occupations and activities

      A Reforma Gustavo Capanema,criou a Rede de Escolas Técnicas do Governo Federal, proporcionando significativas mudanças ás Escolas Profissionais, pois alterou consideravelmente sua estrutura operacional e funcional, deixando de ser uma Escola Profissional-Primária, par ase tornar uma Escola Profissional-Secundária (PINTO, p. 39). Oferecia os cursos de Artes do Couro, Alfaiataria, Marcenaria, Serralheria, Mecânica de Máquinas, Tipografia e Encadernação. Apesar dos avanços conferidos pela Lei Orgânica de 1942, a Escola mantinha-se autoritária, disciplinadora, mesmo já possuindo um modelo pedagógico mais avançado, o taylorista-fordista. o Decreto 3.553 de 1959 apontavam volume maior de recursos financeiros e uma maior autonomia na gestão de cada instituição. Visando maior autonomia foram criados os Conselhos de Representantes (composto de 8 membros que representavam vários segmentos da sociedade, possuíam a função de eleger o diretor da escola, avaliar a viabilidade da criação de cursos profissionalizantes e auxiliar na fiscalização dos recursos) e o Conselho de Professores ( eleito pelos seus pares, formavam o colegiado para cuidar da parte didático-pedagógica).
      O Conselho de Professores decidiu pela criação dos cursos Técnicos no início da década de sessenta, ao mesmo tempo em que extinguiu os Cursos Básicos Industriais e em seu lugar criou o curso de Aprendizagem Industrial, com duração de 3 anos visando formar profissionais semi qualificados, jovens e adultos para as necessidades mais urgentes das indústrias e construção civil.

      Mandates/sources of authority

      O DECRETO-LEI Nº 4.127, DE 25 DE FEVEREIRO DE 1942 Estabelece as bases de organização da rede federal de estabelecimentos de ensino industrial. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/declei/1940-1949/decreto-lei-4127-25-fevereiro-1942-414123-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 20.12.2018.
      Art. 2º O presente decreto-lei dispõe sobre as escolas técnicas e as escolas industriais federais, incluídas na administração do Ministério da Educação.
      Art. 8º Ficam ainda instituídas as seguintes escolas técnicas federais: V. Escola Técnica de Vitória, com sede na capital do Estado de Espírito Santo

      O Decreto nº 8.673, de 3 de Fevereiro de 1942, aprova o Regulamento do Quadro dos Cursos do Ensino Industrial. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1940-1949/decreto-8673-3-fevereiro-1942-459565-publicacaooriginal-1-pe.html. Acesso em: 12.12.2018.

      A LEI Nº 3.552, DE 16 DE FEVEREIRO DE 1959.Dispõe sobre nova organização escolar e administrativa dos estabelecimentos de ensino industrial do Ministério da Educação e Cultura, e dá outras providências. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1950-1959/lei-3552-16-fevereiro-1959-354292-publicacaooriginal-1-pl.html. Acesso em: 12.12.2018.
      Art 1º É objetivo das escolas de ensino industrial mantidas pelo Ministério da Educação e Cultura:
      a) proporcionar base de cultura geral e iniciação técnica que permitam ao educando integrar-se na comunidade e participar do trabalho produtivo ou prosseguir seus estudos;
      b) preparar o jovem para o exercício de atividade especializada, de nível médio

      Foram diretores:
      Antônio Carlos De Mello Barreto, no período de 1938-1943
      Artur Seixas, no período de 1943-1954
      Fernando Alves Duarte, no período de 1954-1961
      Mauro Fontoura Borges, no período de 1961-1970

      Internal structures/genealogy

      Conforme a LEI Nº 3.552, DE 16 DE FEVEREIRO DE 1959, subordinada ao Ministério da Educação e Cultura.

      General context

      O Decreto de criação da ETV previa como proposta à organização didática, o incentivo à organização estudantil, a realização de atividades culturais como teatro, a organização de jornais e revistas pelos alunos. No ano de 1943, foi colocado em circulação o jornal estudantil "O ETV", com uma tiragem de 300 exemplares, sua circulação era trimestral e seu último número foi publicado em 1960 (PINTO, p. 40). O uniforme da escola passou a ser orgulho e símbolo de pertencimento à comunidade "eteviana".

      Relationships area

      Access points area

      Subject access points

      Place access points

      Occupations

      Control area

      Authority record identifier

      BR ESIFES - ETV

      Institution identifier

      Rules and/or conventions used

      Status

      Level of detail

      Dates of creation, revision and deletion

      Language(s)

        Script(s)

          Sources

          Maintenance notes