Mostrando 41 resultados

Registro de autoridad
LICEU
BR ESIFES - LICEU · Entidad colectiva · 1937-1942

Ainda em 1937, o Decreto n.º 378 reestruturou o Ministério da Educação e Saúde e transformou as antigas Escolas de Aprendizes Artífices em liceus industriais. Assim, “por força da Lei n.º 378/37, a Escola de Aprendizes Artífices do Espírito Santo passou a ser denominada de Liceu Industrial de Vitória”, mas ainda estava localizada na Rua Presidente Pedreira sem sofrer muitas transformações (GITEC, 1969, p.12). A ausência de dados sobre o período de 1935 a 1941 não nos permite estabelecer nenhuma análise sobre mudanças de ordem qualitativa ou quantitativa (Marcelo Lima, p. 50).

ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA
BR ESIFES - ETV · Entidad colectiva · 1942-1965

Os colégios profissionais ofertavam um ensino elementar para formação de artesãos. Somente em 1942, por meio da Reforma Gustavo Capanema, o ensino profissional foi organizado e estruturado como parte integrante do sistema educacional brasileiro (PINTO, p. 25).
Em 1942, pelo Decreto-Lei n.º 4.127, recebe a denominação de Escola Técnica de Vitória, sendo transferida do centro da cidade, no dia 11 de dezembro de 1942, para a Avenida Vitória em um prédio novo no bairro de Jucutuquara. Neste prédio seriam oferecidos os cursos de Artes do Couro, Alfaiataria, Marcenaria, Serralheria, Mecânica de Máquinas, Tipografia e Encadernação. Estes cursos industriais básicos exigiam, como pré-requisitos, os cursos primários.

ETFES
BR ESIFES - ETFES · Entidad colectiva · 1965-1998

Criada por meio da Lei n.º 4.759, de 20 de agosto de 1965 – Portaria do MEC n.º 239, de 3 de setembro de 1965, passou a chamar-se Escola Técnica Federal do Espírito Santo (ETFES), com o objetivo de atender às exigências que a sociedade industrial e tecnológica estabelecia

BR ESIFES - EAAES · Entidad colectiva · 1909 - 1937

Em 1909 foram criadas 18 escolas profissionalizantes no Governo Federal, governo de Nilo Peçanha, denominando-se Escola de Aprendizes Artífices do Espírito Santo. Segundo Cunha (2000), a criação dessas instituições de formação para o trabalho de artífices foi “[...] o acontecimento mais marcante do ensino profissional na Primeira República”. Estas escolas constituíram-se no primeiro sistema de ensino Federativo.
A Escola foi regulamentada pelo Decreto 7.763 de 13 de outubro de 1909 e, posteriormente, modificado pelo Decreto 9.070 de 25 de outubro de 1910, com o propósito de formar profissionais artesãos, voltados para o trabalho manual.
A formação profissional nos cursos de artífices oferecida pela Escola aos menores carentes atendia a demanda por trabalhadores requeridos pelas oficinas e pequenas indústrias (PINTO, p. 31).

Decreto 7.556 de 23 de setembro de 1909, do Ministerio da Agricultura, Industria e Commercio, as Escolas de Aprendizes e Artífices em vários estados da federação. http://portal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf3/decreto_7566_1909.pdf
Decreto 9.070 de 25 de outubro de 1910, com o propósito de formar profissionais artesãos, voltados para o trabalho manual - http://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1910-1919/decreto-9070-25-outubro-1911-525591-publicacaooriginal-1-pe.html

CEFETES
BR ESIFES - CEFETES · Entidad colectiva · 1999-2008

A Escola Técnica passou a ser um Centro Federal de Educação Tecnológica - Cefet, a partir de março de 1999, o que possibilitou novas formas de atuação e um novo paradigma de instituição pública profissionalizante.

Em 12 de março de 2001, foram iniciadas as atividades letivas na Unidade de Ensino Descentralizada de Serra, oferecendo Cursos Técnicos em Automação Industrial e em Informática.

Em 2004, o Cefetes passou a ser uma Instituição de Ensino Superior, com os decretos 5.224 e 5.225, hoje substituído pelo 5.773.

Em 2005, a Unidade de Ensino Descentralizada de Cachoeiro de Itapemirim entrou em funcionamento, oferecendo o Curso Técnico em Eletromecânica e o Curso Técnico em Rochas Ornamentais, inédito no Brasil.

Em 2006, duas novas Unidades iniciaram suas atividades: a Unidade de Ensino Descentralizada de São Mateus, oferecendo o Curso Técnico em Mecânica, e a Unidade de Ensino Descentralizada de Cariacica, oferecendo o Curso Técnico em Ferrovias, inédito no Brasil e fruto de uma parceria do Cefetes com a Companhia Vale do Rio Doce.

Em 2008, foram inauguradas mais três Unidades de Ensino: Aracruz, Linhares e Nova Venécia.

Em dezembro do mesmo ano, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, sancionou a Lei nº 11.892, que criou 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia no país. No Espírito Santo, o Cefetes e as Escolas Agrotécnicas de Alegre, de Colatina e de Santa Teresa se integraram em uma estrutura única: o Instituto Federal do Espírito Santo. Dessa forma, as Unidades de Ensino do Cefetes (Vitória, Colatina, Serra, Cachoeiro de Itapemirim, São Mateus, Cariacica, Aracruz, Linhares e Nova Venécia) e as Escolas Agrotécnicas de Alegre, Santa Teresa e Colatina são agora campi do Instituto.

José Francisco Monjardim
BR · Persona · 1870-1944

Primeiro diretor da então Escola de Aprendizes Artífices, nasceu em Vitória, no dia 02 de dezembro de 1870, vindo a falecer em 11 de agosto de 1944. Bacharel em Direito.

Artur Seixas
BR · Persona · 1908-

Nasceu a 23 de setembro de 1908, em Manaus, AM. Engenheiro Civil pela então Escola Politécnica do Rio de Janeiro. Nomeado pelo Decreto presidencial do dia 14/09/1943, tomou posse como diretor a 27 de outubro. Dr. Seixas era um entusiasta das atividades extracurriculares e um convicto de seus efeitos sobre a personalidade do educando. Fez uma escola alegre, social, de bailes, de festas, de manhãs e tardes desportivas, de reuniões cívicas sem prejuízo das atividades curriculares. Criou o Grêmio, expandiu o jornal "E.T.V.", cuidou de orientação educacional, de assistência social, apoiou o teatro escolar, as atividades do Coro Orfeônico e da SAET - Sociedade dos Amigos da Escola Técnica. Em 1954 deixou o cargo de diretor porque foi convidado para trabalhar na Comissão Brasileiro-Americana de Educação Industrial - CBAI.

Mauro Fontoura Borges
BR · Persona · 1928-1978

Nasceu em Laguna, Santa Catarina, em 19 de fevereiro de 1928, e faleceu a 09 de novembro de 1978. Bacharel em Direito e Professor, entrou para a E.T.V. em 16 de abril de 1956, após habilitação em concurso público, como professor de História e Geografia. Nomeado pelo Conselho de Representantes da Escola, pela Resolução nº 2 de 23 de fevereiro de 1961, assumiu a direção em 01 de março de 1961, nela permanecendo até 28 de outubro de 1970. Construiu a cancha de basquete e voleibol, novas instalações sanitárias, o Almoxarifado e o Posto Médico e Odontológico; reformou as instalações da cozinha, refeitório, salas de aula e oficinas, as quais foram beneficiadas com novos equipamentos (máquinas e motores). Criou o Curso de Estradas em 1962, o de Edificações em 1963, o de Mecânica em 1965, os Jogos Brasileiros Estudantis do Ensino Industrial - JEBEI, em 1966, os cursos de Agrimensura, Eletrotécnica, Eletromecânica e Mecânica Especial em 1968.

Dario Tavares Gonçalves
BR · Persona · 1932

Nasceu no Rio de Janeiro no dia 17 de março de 1900. Engenheiro Agrônomo e Engenheiro Civil, assumiu a Escola de Aprendizes Artífices em substituição ao Dr. José Francisco Monjardim, interinamente, em 1932, iniciando em caráter efetivo suas novas funções somente em 14 de maio de 1932.