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EAAES · Fonds · 1909 - 1942

O acervo pertinente ao fundo da EAAES corresponde aos documentos pertencentes da EAAES (de 1909 a 1937) e do também chamado LICEU (1937 a 1942), pois não houve mudança da estrutura administrativa com a instauração do Liceu no Espírito Santo (Lei n.º 378/37) e, assim mantiveram as mesmas funções e finalidades da Escola de Aprendizes e Artífices. As duas escolas correspondem então a um mesmo fundo de arquivo, o Fundo EAAES.
Nelas, eram oferecidos os cursos de Primário, Desenho, Eletricidade, Sapataria, Alfaiataria, Carpintaria/Marcenaria e Ferraria/Fundição. Poucos documentos foram guardados desses períodos. Estas escolas mantinham um modelo pedagógico correcional e assistencialista, que antes de pretender atender às demandas de um desenvolvimento industrial praticamente inexistente, obedeciam a uma finalidade moral de repressão: educar, pelo trabalho, os órfãos, pobres e desvalidos da sorte, retirando-os da rua (LIMA, 2010, p. 48).

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ETFES · Fonds · 1965 - 1998

A Escola Técnica Federal do Espírito Santo foi criada em 1965 por meio da Lei n.º 4.759, de 20 de agosto de 1965 – Portaria do MEC n.º 239, de 3 de setembro de 1965. Dando continuidade às transformações da rede federal sua criação evidenciou um novo modelo de educação profissional em substituição ao modelo varguista instituído pela reforma Capanema, em 1942. O contexto social, político e econômico requeria da educação profissional um alinhamento com o projeto desenvolvimentista dos governos militares, pós-golpe de 1964. Os cursos vocacionais denominados de ginásio industrial e os cursos técnicos industriais foram paulatinamente substituindo os cursos básicos industriais e os cursos de aprendizagem, evidenciando a necessidade de um trabalhador com mais qualificação científica e tecnológica

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ESCOLA TÉCNICA DE VITÓRIA
ETV · Fonds · 1942 - 1965

Nas escolas técnicas e industriais, os cursos industriais básicos exigiam, como pré-requisitos, os cursos primários. Como consta do jornal “ETV”, “em 1942, verificou-se a elevação do ensino industrial ao nível médio, articulando-o com os demais ramos de ensino desse grau e com o de nível superior, foram transformadas as escolas de Nilo Peçanha em escolas técnicas e industriais e construídos "prédios adequados” (ETV, n. 66, 1959, p. 4-5).
Apesar dos avanços conferidos pela Lei Orgânica de 1942, a Escola mantinha-se autoritária, disciplinadora, mesmo já possuindo um modelo pedagógico mais avançado, o taylorista-fordista.

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