Nas escolas técnicas e industriais, os cursos industriais básicos exigiam, como pré-requisitos, os cursos primários. Como consta do jornal “ETV”, “em 1942, verificou-se a elevação do ensino industrial ao nível médio, articulando-o com os demais ramos de ensino desse grau e com o de nível superior, foram transformadas as escolas de Nilo Peçanha em escolas técnicas e industriais e construídos "prédios adequados” (ETV, n. 66, 1959, p. 4-5).
Apesar dos avanços conferidos pela Lei Orgânica de 1942, a Escola mantinha-se autoritária, disciplinadora, mesmo já possuindo um modelo pedagógico mais avançado, o taylorista-fordista.
Fotografia da aula de composição mecânica em linotipia na Oficina de Tipografia e Encadernação. Detalhe para as 3 linotipos no fundo da sala.
UntitledOficina de Tipografia da ETV. No curso de Tipografia e Encadernação, no primeiro ano eram tratadas com maior intensidade as matérias teóricas (denominadas por disciplinas de tecnologia), juntamente a prática da composição manual por tipos móveis, pois era considerada como básica para o ofício. No segundo ano do curso de Tipografia, com a diminuição da carga teórica, os alunos passavam apenas pelas disciplinas práticas. Assim, seguiam-se as aulas de composição manual e adicionavam-se aulas de composição mecânica em linotipia, impressão e encadernação. Para formar o profissional mais especializado e capacitado, o aluno cumpria os dois últimos anos do curso na área prática em que mais se destacava (Wotkosky, 2010)
UntitledInauguração da Oficina de Artes Industriais, placa de Artes Gráficas ao fundo, quando da implantação do Ginásio Industrial. Destaque para o aluno Sebastião Rotilho Cruz, hoje Prof. Aposentado da ETFES, presenças de Fernando Alves Duarte (diretor ETV) e do Monsenhor Raimundo Pereira de Barros (Pároco de Jucutuquara)
Oficina de Tipografia, alunos em aula com o prof. José Pereira
UntitledOficina de serralheria da ETV - TIPOGRAFIA E ENCADERNAÇÃO
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